Homenagem a Sérgio Melo de Oliveira
Já estamos sentindo sua falta, Sérgio!
Wilson Périco (*)
Como pode alguém trabalhar na sombra e transmitir tanta luz, o clarão da fraternidade, do acolhimento e do envolvimento pessoal com as coisas de nossa terra. Presente em todos os debates, conflitos e conquistas da Zona Franca de Manaus, Sérgio conhecia como poucos nossos gargalos de infraestrutura e de burocracia, e as saídas de que precisávamos para ser mais competitivos. Sempre ao lado do presidente Antônio Silva nas incursões de Brasília e nas iniciativas locais e regionais de afirmação, defesa e divulgação de nossa economia e seus direitos.
Madeira de Lei
Foi assim que conduziu, por mais de três décadas, de lealdade e dedicação diuturna à FIEAM, Federação das Indústrias do Estado do Amazonas, na gestão de Francisco Garcia, José Nasser e Antônio Silva. Vigilante da ZFM e um zelador-mor na gestão da Entidade. Um fiel-escudeiro, no relato de todos os dirigentes e demais frequentadores desse exército de defensores que a entidade abriga. Madeira de Lei para toda obra, sempre solícito, afável e entusiasmado, reconhecido por todos que acompanham a luta de defesa cívica, social e econômica do Programa Zona Franca de Manaus.
Legado de fraternidade
Descanse em paz, dileto guerreiro, seu exemplo e denodo permanecerão entre nós. Sua família, certamente, inspirada em seu testemunho, buscará o amparo no legado fraterno e espiritual que você deixou. “Liga para o Sérgio”. Essa era uma frase clássica, repetida, preferida para saber informações, permutar as figurinhas das soluções, compartilhar pepinos e abacaxis para os quais sempre tinha uma solução. Muito obrigado , Irmão e parceiro. Que o Senhor te abençoe na eternidade, Sérgio, e a todos nós que sentiremos muito sua falta.
(*) Wilson é economista, empresário e presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas
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Obrigado, Sérgio Melo, meu fiel escudeiro!
Siga em paz, Sérgio, meu fiel escudeiro, ficarei aqui orando e lhe agradecendo por tanta generosidade e companheirismo. A graça de Deus, certamente, o receberá de braços abertos para sua eterna morada!
Antônio Silva (*)
Vi o dia amanhecer nesta quarta-feira, 29 de abril. Uma noite em claro de tristeza, recordações e inquietações com o vazio deixado por Sérgio Melo de Oliveira. Tenho certeza que muita gente compartilha e compreende a dureza emocional deste momento. Estou, estamos todos, impactados pela perda de um amigo leal, colaborador precioso e, sobretudo, meu fiel escudeiro. Cada um terá seu momento e motivo de lamentação e perda. Ainda estou meio paralisado, e sem a mínima condição de compreender e aceitar as trapaças da vida, dessa nossa dificuldade de aceitar a obviedade da perda que a vida nos impõe. Desde o começo acompanhei dia-a-dia a luta pela recuperação de sua saúde. E sabia das limitações e dificuldades de sua moléstia. Mesmo assim, dói meditar sobre sua partida.
Discordâncias saudáveis
Tínhamos discordâncias saudáveis, e afinidades em praticamente tudo que se referia ao nosso modelo de desenvolvimento, o programa Zona Franca de Manaus. Ele cumpria múltiplos papéis. Confidente de algumas preocupações, fonte inesgotável de conhecimento, capacidade humana e gerencial de resolver problemas, de assessorar momentos cruciais de toda a ordem nessa rotina interminável e incansável de defender nossos direitos constitucionais. E de quebra, fazia o papel de guardião de minha serenidade, resolvendo problemas e me levando soluções para minha apreciação derradeira. É muito prazeroso e produtivo trabalhar assim.
Ficará um vazio
O Nessa terça, por volta das 21: horas, pedi a um médico, amigo próximo, que verificasse como estavam as condições de recuperação do Sérgio na UTI onde se encontrava. E não demorou muito, ele me retornou dizendo que Sérgio acabara de partir para sua última viagem. Pedi que fosse comunicada a família, não tinha condições de fazê-lo. Ficará um vazio dificilmente ocupável por conta de suas múltiplas qualidades, por seu compromisso com nossa terra, pelas conversas infindas sobre nosso cotidiano de dificuldades de várias matizes, a sensibilidade das pessoas, a vaidade humana, os melindres… ele sabia ouvir e sabia escolher as palavras sempre preocupado em achar o melhor caminho para o Estado e para o Brasil. Siga em paz, meu fiel escudeiro, ficarei aqui orando e lhe agradecendo por tanta generosidade e companheirismo. A graça de Deus, certamente, o receberá de braços abertos para sua eterna morada!
(*) Antônio Silva é administrador, empresário e presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas
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